segunda-feira, 30 de setembro de 2013

C'mon, read it


Esperança💫
E então, depois de anos na escuridão
Ela finalmente acordou. Rolou em meio a lençóis cor-de-mel, e logo se levantou
Montou num pônei
E saiu por aí. A conversar com as flores, a atravessar arco-íris
A admirar o mar, mar azul cor-do-céu que a aguardara durante tanto tempo. E então, ela entra num pequeno barquinho, pega um remo, e coloca-se a navegar. Admira as nuvens, abraça o sol e recebe a chuva. Mexe os braços de forma que nunca havia feito antes. 
Ela se sentia estranhamente feliz. Foram tempos parados,
Maré baixa, sol fraco e chuva fina. Mas tudo que vai, volta
Seu barco encalha. Ela então mergulha n'água, acaricia golfinhos e admira tubarões. Toca na areia, deita e rola no chão, do mesmo jeito que rolara na cama, e sente o calor se expandindo pelo seu curto corpo, e de repente ela se vê correndo. Corre, corre, mas nunca se cansa. Vê um infinito branco a sua frente, um infinito com bons ares. Então, ela fecha os olhos e dança tango,
Saindo de fotografias e vídeos
Notas e mais notas
E então ela pula. Pula, e se sente voando
Avista um mundo
Um mundo que tem de tudo para dar, e ela se contenta com o muito que pode vir
E fecha os olhos de cores diferentes, um azul e outro violeta, e sente a brisa aconchegante que vem de algum lugar indeterminado
E então, ela mergulha em meio às moléculas de vento
E pousa numa casa de bonecas. Bonecas na árvore florida, árvore bonita
E ela se senta por um tempo, e observa o vai e vem de uma teleférico, e se pendura nele, sem medo de cair. 
Sem medo de perder. Mas ela cai
Caiu sorrindo
Sem noção do perigo
Pousa na grama fofinha de um jardim cheio de rosas, e borboletas, e pássaros
E com esses pássaros ela voa
Se solta, abre os braços
E se depara com infinitos. Esbranquiçados. Ouve o som do fogo
Ouve o balão de gás hélio retornando ao chão
E ela sobe nele, sobe, sobe, sobe, sobe
Flutua 
E chega nas nuvens. E então, de nuvem em nuvem ela pula, 
Mas pisa num buraco
Chega no fundo do poço. Poço cheio d'água
Água com açúcar, bóia não afunda
O poço transborda
E a tal garota volta
Volta ao mundo em poucos segundos
Chega no topo do prédio, admira a vista, se sente perseguida
Olha para trás, repara numa ponte
Ponte de sete cores, ponte escorregadia
Se equilibra, menina!
Mas ela não faz











E desaba. Escorrega numa mesa cheia de doces, 
Derruba prato, cai toalha, carne e salada
E então ela pára, deitada no chão. Olha o teto, observa as estrelas
Fecha os olhos, e acorda mais tarde
Com brilhos de cinco pontas espalhados pelo chão de queijo. Se enfia num buraquinho
Entra numa bolha de sabão, e se abraça instintivamente, sente o calor do corpo
Ouve pandeiro
Guitarra e violão
Dança, pula, saltita e esperneia
Fica na ponta dos pés, mexe braço, mexe cabeça
Cabelo voa
Fio se espalha, olhinhos se fecham
Sensação de queda domina
Medo de cair se fecha
E o impacto se aperta. Cara de choro, mas um sorriso por tudo que se passou. Arruma a gravata borboleta, o chapéu de flor e o cabelo castanho-claro ondulado. Camisa de seda, manga dobrada, bermuda xadrez. Então ela gira os braços, roda, gira, gira, dá piruetas, se sente num carrossel. E então, sem querer, pisa numa estrelinha. 
Se sente animada. Pega uma vassoura
Dança tango
Junta tudo num monte
A vassoura cai. Ela levanta o olhar,
E vê um garotinho da boina xadrez. O observa, curiosidade nos olhinhos acesos, e ele sorri. Estende o braço
Sua mão pequena segura a dela
E eles se encantam. Ele a puxa, ela sobe nos pés dele (era mais baixa) e se beijam.
Dançam, se abraçam, sentam e admiram as constelações, e ela fecha os olhos, dentro dos braços dele, e os abre novamente. 
Se levantam. Ele tira algo do bolso e fecha as mãos em forma de concha, colocando uma borboleta nas mãos dela. Ela sorri, ele dá adeus. Olha para o céu, infinito iluminado que provavelmente nunca mais será visto.
E sorri de novo
Um sorriso triste, mas feliz por tudo que se passou. Desce escadas, volta para o barquinho. 
Afunda. Se sente enrolada, enrolada nos lençóis cor-de-mel, com o quarto semi-iluminado.
O despertador toca.
Ela acorda, se arruma, café com leite, cubinhos de açúcar e ovos fritos dentro do pão
E então ela vê uma estrela com um bilhete.
Um bilhete de adeus. Ou de um "até logo".
Ela sorri, aspira o bom ar de um dia único
E parte para o trabalho.
































Esperança de que dias melhores virão.


domingo, 22 de setembro de 2013

Olho misto, gente mista

Os olhos são tema de hoje. Encontrei uma menininha que tinha um olho azul e outro castanho (foto da doença heterocromia, em animais, acima) e achei tão lindo....sempre achei olhos azuis muito bonitos, e sempre gostei de desenhar olhos (abaixo) hihihi
Mas eu nunca tinha visto uma mistura tão...sei lá, diferente?
Enfim, isso me deixou tão encantada que resultou nisso aí embaixo. E decidi compartilhar côceis.
Garota-mista🌀
Era noite. Noite muito fria, aquela.
E lá estava você. Eu estava no meu carro, viajando por aí como sempre fiz na minha adolescência inteira, conhecendo a estrada num carro minúsculo branco. Estava alvo naquele dia, sorte a minha.
E então, quando eu parei num posto de gasolina para fazer um lanche básico e descansar um pouco, te avistei em pé. Parada, com um pé em cada lado de uma linha que marcava o chão; chão frio. Lembro que te olhei de baixo para cima, e logo reparei no seu all-star roxo degradê, sua calça jeans surrada e sua regata branca, envolta naquele casaco preto de couro brilhante. Seus lisos mas ao mesmo tempo cacheados cabelos iam até a altura da cintura; negros. 
Não era pálida nem morena; era o meio-termo. Não sei porque estou explicando isso, mas dane-se. 
Seus olhos estavam fechados, seus cílios maiores do que o normal. Logo percebi que aquela era a divisa de dois estados completamente opostos, e quando você abriu os olhos, percebi que não era como as outras. 
Era o oposto de si mesma.
Era mista. 
Um olho quase negro, um olho azul feito os céus de todos os lugares pelos quais passei, ouvindo música melosas a cada desilusão amorosa e ópera a cada momento de glória.
Te ver ali me fez lembrar de coisas tão boas que me fizeram fechar os olhos, do mesmo jeito que você estava, e suprir minha alma com alguma fonte milagrosa de inspiração. O sol havia brilhado o dia todo; estando no verão, isso realmente não era novidade. 
Naquele dia, eu ia encontrar meus pais em um lugar um pouco mais distante dos que eu normalmente ia.
A vida independente não parecia tão fácil, e ter te visto ali, com aquela simpatia contraditória, me fez pensar o quão contraditória a vida me força a ser.
Um olho mostrava meiguice; o outro, um pouco da maldade e raiva que todos temos, que nos faz perder a cabeça e ir à loucura.
E digo loucura com um tom levemente estranho. Começo a rir de mim mesmo falando "loucura" no tom estranho, ao mesmo tempo que olho para você, até que finalmente saiu da beirada da calçada daquele maldito posto de gasolina com lanchonete que só vendia salgadinho e hambúrguer.
A paixão também nos leva à loucura. Ela me fez perder a cabeça, me fez querer realizar todos os seus desejos, me fez querer conhecer aquele seu lado negro, me fez querer mergulhar naquele infinito azul. Me fez querer poder admirar aquele seu all-star de cano alto roxo olhando para as estrelas. 
Abro o teto solar do carro, mesmo que o sol já não esteja mais presente. E começo a pensar em como pode ser uma pessoa tão contraditória na própria beleza, tão sorridente na própria destreza, e tão doce como as mais belas estrelas.
E eu tentei ser romântico, mas não deu. E eu tentei te dar o mundo, mas não consegui. E eu tentei demonstrar o meu encanto ao te ver, ao ver a primeira garota mista da minha vida, com minha mais nobre obra de arte, mas também não deu.
Você entrou na lanchonete, e pude te ver discutindo com o vendedor sobre algo que a minha curiosidade tirou-me do carro confortável e cheio de cobertores e abastecimentos para fome só para te entregar o sanduíche natural que minha mãe obrigou a trazer no porta-treco-sem-treco do carrinho. Entrei, te entreguei o tal lanche e você agradeceu, com sorriso nos olhos.
Então, aquela foi a primeira vez que encarei seus olhos mistos de perto. E pude sentir o arrepio subindo
Subindo
Subindo pela medula, onde pude sentir cada impulso nervoso do meu corpo ansioso
Ansioso para te conhecer. E então eu tomei coragem, e me sentei na sua mesa. Comprei o salgadinho
Conversamos um pouquinho, e eu pude admirar seus cabelos negros meio-termo a balançar
Em plena luz das lâmpadas fortes de doer os olhos menos sensíveis, mas aquilo não foi problema. O problema era deixar de olhar para o piso acinzentado da lanchonete para encarar seu olhar, o que me fazia sentir que estava invadindo a sua privacidade meio-termo
Mudada de cada lado da mais bela
Face
Com o mesmo semblante, mas eu estava mesmo invadindo as suas emoções passadas pela íris modificada
O que me fez imaginar que defeitos físicos podem fazer bem. Tudo pode fazer bem
Mas você simplesmente me fazia bem. O sono me embalou
O texto acabou
Mas o beijo não rolou
Não no dia da divisa.
Mas muito mais veio junto com seus olhos negros
Muito me encarou aqueles olhos que expressavam a meiguice  possível de deduzir, simplesmente olhando as suas escassas sardas
E isso tudo pode ser clichê
Mas não importa o que é, importa o que faremos ser
Ou o que queremos fazer 
Quero poder olhar seu all-star lilás
Quero admirar seus olhos tão
Únicos
Tão
Opostos
Tão 
Contraditórios
Tão seus
Tão meus
Garota mista.

sábado, 27 de julho de 2013

"Oi" de volta, leia isso!


Ansiedade♣

Estou inspirada esses dias.
Ansiosa. A ansiedade dá graça a tudo; deixa qualquer espera ser boa. 
A ansiedade está em praticamente tudo, sendo representada das mais diversas formas. 
Algumas batidinhas frenéticas com o pé podem significar nervosismo e ansiedade. Embora não sejam a mesma coisa, andam juntos.
Mãos tapando o rosto, em sinal de "não-olhe-isso-agora". Planos, anotações. Cabeça vazia, ar puro circundando-a. 
Às vezes a ansiedade pode nos trazer inspiração. Dela pode nascer um poema, ou uma música, por exemplo.
Músicas. É engraçado como várias pessoas escutam a mesma melodia em vários ambientes e situações diferentes, e só isso muda absolutamente tudo.
Temos mania de transformar um "talvez" em um "quase sim". Mas nem sempre dá certo. Às vezes, probabilidades e um provavelmente simplesmente não adiantam em nada, porque realmente não significam nada além de um "talvez". E se um talvez não diz nada, então que se cale, antes que a decepção bata na porta. 
Isso sim é o que importa.
Dizem que a dor precisa ser sentida. De fato, precisa, mas eu não faço nem ideia de que dor se esteja falando. 
Existem várias dores.
A dor psicológica, a dor do coração, a dor abstrata, a dor superação, a dor que te leva ao fundo do poço.
Mas eu realmente não posso falar nada além da dor do futuro; a dor do medo.
Essa dor é terrível. É como ondas; elas vêm, mas nunca param até que o sistema desligue, que a energia basal seja produzida e que em dez horas você acorde com paz na alma.
É aquela dor que te faz chorar mesmo sem doer.
Porque na verdade não dói. Você apenas IMAGINA a dor e chora com medo de senti-la. Por mais que todos te consolem, o melhor é chorar, rezar e dormir.
Para que o tempo seja tomado pelo sono, e que o sono leve todo o medo em troca dos bons sonhos.
Talvez. Mas a ansiedade é sentida todos os dias. Ela está bem ligada com o medo, e todo e qualquer ser humano sente medo.
A minha inspiração  é o que pode vir.
O futuro.
Os medos.
E a ansiedade.
Todos os dias, até mesmo quando se produz a energia basal e se acorda com fome. No subconsciente.
Ansiedade.

sábado, 29 de junho de 2013

Lançamento+ combo: recomendações literárias

Hey-oh, pessoas da face da terra!
Bom...quanto tempo! Um intervalo de 8 dias aqui ~férias tomaram conta de mim~. Então, nesse post eu falarei sobre a melhor escritora do mundo. Sim, sim, é a PAULA PIMENTA!
Fui no lançamento de confissão e MVFDS2, e gente...peguei a senha 164!
Com muuuuuiiiiita sorte e piedade dos seguranças, eu consegui assistir a palestra dela!
Bom, vou começar explicando tudinho...
Eu cheguei no shopping às 14h, mas já tinham levado 150 senhas. Eu peguei a minha ~164~ e fiquei esperando o lançamento começar. Encontrei a minha amiga ~Malu~, e a senha dela era 121. A mãe dela tinha pego senha para tirar a foto (a senha dela era 122), e eu troquei a minha pela dela, para entrar na sala junto com a tal amiga.
O problema era que: só poderiam entrar para assistir as palestras as pessoas com a senha dos números 1 a 60. Mais tarde, os seguranças anunciaram que os autógrafos seriam dados de acordo com a ordem numérica das senhas. Quando fomos procurar a tal "fila" para os autógrafos...a surpresa.
Tinha MUITA gente reclamando da ordem das senhas para a palestra e tal, e então os seguranças liberaram também os números de 110 a 120. Então, eu me desesperei.
Começamos a gritar lá na fila, por que eu era 122 e a minha amiga, 121, e a gente PRECISAVA entrar naquela palestra. Gritei muito, "121 e 122 tio, por favor", caras e mais caras de choro, e a agonia para trocar de senha com alguma outra mãe que a rivesse dos números de 1 a 60. Eu era insistente: só sairia dali quando entrasse naquele lugar.
Acho que eles não aguentavam mais a gente, e acabaram liberando. Lembro que quando eles chamaram 121 e 122, nós atropelamos todas as meninas que estavam na nossa frente, e quase derrubamos os seguranças também😅 eles pediram a senha, a gente deu e...PUF! Ói nóix na palestra!
Foi muito emocionante. Pode parecer besteira, mas foi perfeito. Você estar lá, gritando, vendo sua escritora preferida falar com você, olhar para você, e ainda tirar foto não é para qualquer um. Minha mãe viu ela chegando na saraiva, ela passou pertinho dela!
Bom, depois dessa "história de vida", aproveito para fazer uma recomendação: a Paula (Ah, a foto que ilustra esse post é do instagram. Sigam lá, vá @adrielle_damasceno 😁), pelo pouco que vi ontem, é muito fofa, carinhosa e de bem com a vida. Recomendo absolutamente TODOS os livros dela. Sério, são perfeitos. E quem for fã/não e tiver a oportunidade de ir a um lançamento dela, vá.
É impossível não amar💕.
Foi tão emocionante quando o segurança deixou a gente entrar que eu nem acreditei...fiquei boba😮😱.
Enfim, esse é o meu "recadinho especial", com umas #recomendações literárias. (Fazendo meu Filme, Minha vida fora de série, Confissão e Apaixonada por palavras. É uma magia que tem nos livros dela que é indescritível🙌"
Mil beijinhos para todos colhegas!😘

terça-feira, 18 de junho de 2013

Melhora, Brasil!

Hey-oh, "colhegas"!
Hoje, vamos falar sobre algo um pouco mais sério...OS PROTESTOS.
Aposto que vocês já repararam que estão tendo protestos em todo o Brasil (e no exterior também!~apoio internacional~) a respeito do aumento da passagem do ônibus em R$0,20.
Para os que ainda não sabem, o protesto não é pelo aumento do valor da passagem. Não é apenas pelos vinte míseros centavos. E, ainda que fosse, sabemos que apenas uma minoria é rica nesse Brasil desigual. Esses vinte centavinhos fariam sim uma enorme diferença a cada mês que se passasse, pois quem vai ao trabalho de buzu tem que voltar. Se tem que voltar, tem que pagar a passagem. Esse evento público vai das ruas até organizações e grupos nas redes sociais, como no Facebook, onde muita gente está se mobilizando, criticando a reação dos policiais a respeito dos manifestantes.
Para aqueles que pensam que protesto é sinônimo de "violência", podem esquecer. Pelo menos da maioria dos manifestantes, pois dessa vez a violência ficou por parte daqueles que deveriam proteger a população. Os protestos vêm sendo muito organizados, tem uma foto mesmo que foi postada e compartilhada por vários usuários, em que os manifestantes estão DANDO FLORES, PEDINDO, e só uma minoria mesmo está pichando os ônibus.
Mas, cá para nós, os ônibus não estão em condições de atender a população, né? Pois bem, os policiais estão agindo com extrema violência com muitos dos manifestantes que estão PEDINDO. E eu sinceramente acho que se o governo realmente se importasse com os brasileiros, eles tentariam ao menos negociar, se eles tivessem pelo menos uma noção de que 0,20 centavos foi só a gota d'água de todas as injustiças, de todos os erros e de todas as propostas e promessas não cumpridas. De todos os direitos tirados do povo, esse foi só mais um: o de não poder se expressar. Eu até concordo que a polícia chegue com violência, mas eles têm que saber que o que o povo quer é o mesmo que eles querem. O povo está reclamando de tudo que deu e continua dando errado.
Se vai aumentar o preço das coisas, que a qualidade compense o aumento, e que seja racional nessas horas. Se vai aumentar o preço dos alimentos, que o salário mínimo e as qualidades do trabalhador também sejam melhoradas. E se vai construir estádio super atual, que ao menos dê educação para que ele não seja destruído, e que melhore as condições dos hospitais e das escolas, principalmente públicas. Que o trabalho dos médicos, policiais, bombeiros, professores, etc. seja mais valorizado.
Por fim, aqueles que não querem ir às ruas mas que concordam com o motivo dessa grande reclamação populacional, que compartilhe imagens e mensagens nas redes sociais e em outros sites, para que todos saibam da verdade e qur tomem conhecimento antes de criticar.
E antes que seja tarde demais para negociar....
#oBrasilacordou #lutarpelosdireitos
Lembrem-se que quem não quiser ir às ruas pode compartilhar, curtir e postar fotos nas redes sociais dos protestos. Isso ajuda (acreditem, ajuda mesmo), e esse meio de ajuda é pro mundo todo ver e o Brasil enxergar que quem está certo somos nós!
Atualizando: a presidenta elogiou os manifestantes, mas só elogio não adianta. Uma segunda observação: Ronaldo, o fenômeno, fez uma declaração interessante. "Hospital não faz copa". Sim, hospital não faz copa. Mas copa não faz educação, saúde, melhores condições de vida e muito menos qualidade de vida para os que mais precisam. Então, o que é mais importante agora? Acho realmente uma vergonha o Brasil sediar a copa sem antes resolver o que tem que ser resolvido. Desprezo total, no mínimo.
OBS: visitem e curtam no face a página "Movimento contra corrupção", e veja aquilo que a globo não mostra e a opinião de outras pessoas a respeito do movimento. Mais uma vez, curtam, compartilhem, popularizem o que estiver nas redes sociais a respeito dos protestos, para que mais e mais pessoas se mobilizem, para ao final conseguirmos o que realmente queremos: que o governo cumpra o que for necessário. :) #aruaéamaiorarquibancadadobrasil💚💛 #vemprarua

sábado, 15 de junho de 2013

Um textinho e ~fotinha~ da 2ª guerra mundial

Oioi, genteeee!
Acho que vocês já perceberam que eu adoro ler (e escrever) histórias de amor bem curtas, que vêm lá do fundo da minha cabeça sonhadora.
Pois bem, trago aqui para vocês mais uma, dessa vez melancólica.
Aí vai, com uma ~fotinha~ bem legal, tirada no fim da segunda guerra mundial (achei tão linda!).
Encontro aéreo✈
Foi o primeiro. O meu primeiro amor.
Sabe, é difícil explicar como eu te conheci. Eu estava viajando, quando te vi pela primeira vez no avião. Eu estava sozinha; era jovem. Você se sentou no meu lado, foi quando nós discutimos pelo lugar na janela. No final, você foi insistente e não saiu dali, mas isso não importa agora.
Ao longo da viagem de oito horas (eu ia fazer intercâmbio no Canadá) você puxou assunto comigo, logo na hora em que a bateria do seu iPod finalmente se esgotou. E eu terminei te conhecendo mais profundamente. Nasceu no Canadá, voltava de viagem. Tinha uma irmã menor, bem rock'n roll e imatura. 
Posso dizer que as horas passavam rápido do lado dele. Foram as melhores oito horas que tive até hoje. Chegamos em meu destino canadense, você seguiu caminho para outra cidade. 
Passei doze meses no intercâmbio, e enquanto morava em outra cidade me mandava cartas quase todo dia. 
As cartas...foi por causa delas que te conheci ainda mais, e acabei me apaixonando por você. Ainda as tenho guardada, como lembrança sua. 
A relação foi tão profunda que, 2 meses depois da minha mudança temporária, você se mudou também. Parecia loucura. Você alugou um apartamento pertinho do meu e arranjou um emprego qualquer só para ficar comigo. Nos encontrávamos todos os dias, fosse no cinema, no café onde ele trabalhava temporariamente...era perfeito. 
Eu te amava.
Voltei do Canadá com um inglês mais fluente e com você. Te levei para conhecer uns lugares no Brasil. Na volta, a tristeza bateu. Já tinha passado tempo demais aqui; seus pais o aguardavam. Minha família te conheceu, você ficou num hotel perto de casa. Passou tão rápido...
Nunca mais falei com você.
Agora estou aqui, lembrando daqueles 12 meses e 5dias, só para machucar mais meu coração com a falta que você faz. Você não sabe, né? Não sabe que eu senti a sua falta. Foi tão especial...
Não sabe o quanto eu chorei quando soube do seu grave acidente de carro, quando estava indo ao aeroporto buscar a sua irmã que voltava de viagem com as amigas. Fiquei preocupada, ultrapassei meus limites.
Desde aquela última vez que falei com você, por telefone, disse que estava melhor. Tive medo, mas um medo terrível de te perder. 
Enxuguei as lágrimas. Ele pode estar num quadro gravíssimo, mas ainda não se foi, pensei. Podia ser a minha última chance. 
Peguei um papel de carta daqueles que você disse que adorava. Te escrevi. Ainda assim, tinha medo de não te ver mais. 
Algumas semanas depois, a resposta chegou. Mas não era dele. Era dos pais dele.
"Sentimos muito..." Meu mundo caiu. Chorei, chorei de um jeito que jamais havia feito na vida. Ele se foi, eu dizia, baixinho. Escapou pelas minhas mãos, e o perdi para sempre. 
Naquele dia, eu não queria mais nada. Só me isolar no quarto e ficar sozinha, dormir e fingir que nada aconteceu.
Mas era impossível. 
Era difícil imaginar que, quando eu acordasse de novo, não encontraria mais mensagens dele me desejando um bom dia, ou dando um "hello". Não ter mais aquelas cartas semanais falando como se sente, ou quando virá ao Brasil. 
Ainda sinto saudades...não consigo encarar direito aquelas fotos de nós dois com um sorriso. Por que elas me lembram de quão bom você foi para mim, e despertam a tristeza da sua perda. Suas brincadeiras, suas risadas...
Nesse dia, tentei me consolar olhando o céu, negro e triste. De repente, uma estrela cadente passou, radiante. Sorri de leve. Ele está bem agora, pensei, por mais que eu sinta a falta dele. 
Ele está bem, e isso é o que importa. Suas lembranças vão me acompanhar para sempre. Espero que a sua alegria também.
Era o destino...

domingo, 9 de junho de 2013

Dreamland....💭

Sonhos, sonhos, sonhos.
Ás vezes acho que eles nos movem, nos motivam.
Mas é claro!
Como sempre dizem, "nada é por acaso". E a felicidade também não.
Todos somos felizes por algum motivo, seja ele por querer algo, por se apaixonar por alguém, ou por simplesmente estar vivo (acho que esses são alguns daqueles dias em que você acorda e se pergunta "por que estou tão feliz mesmo?" Hehehe).
Eu sinceramente acho que não tem coisa mais incrível do que querer muito algo e se imaginar com aquilo nas mãos, e de repente...PUF! Aconteceu, como num daqueles filmes da disney.
Disney, disney...qual foi a pessoa que nunca teve vontade de ir até lá? Acho que só de ler o quote já dá vontade! "Where dreams come true". Afinal, que pessoa nunca sonhou em ver seus sonhos se tornarem realidade?
Se não tivéssemos desejos tão fortes quanto os sonhos, não existiríamos. Por que viver se não tem nada para se conquistar em um mundo que nunca deixa de ser belo? Qual a graça de viver sem lutar por aquilo que quer, para finalmente alcançar o desejo universal de ser feliz?
A felicidade está em tudo. Até numa cara de choro. Quem disse que não podemos chorar de alegria? Quem disse que não podemos chorar de medo, de uma queda, e depois simplesmente ser pego rindo daquilo futuramente?
Não há nenhum erro nisso. Afinal, esse mundo todo é um erro que só. Resultado de um encontro errôneo, anormal, de várias massas existentes no ar que circulava esse planeta, de acordo com a versão científica. E assim nós surgimos: como num passe de mágica.
Somos  seres envolvidos nessa grande experiência, lutando pela sobrevivência, em busca de algo que nos motive sempre a ver o sol nascer de novo. Seja por aqueles que amamos, seja por aquilo que temos...enfim, o importante é ser feliz! Independe do jeito, o que realmente importa é o resultado final. Mas sempre, sempre teremos um sonho. Ou vários! 😛
Fomos sortudos por existir, então não custa nada sonhar, não é mesmo?😉
Ah, de preferência aqueles que se realizem, por favor.